No começo do processo de luto, é esperado que o tutor esteja mais voltado para a perda, tristeza, vazio e as saudades. A partida do animal pode ter sido inesperada, traumática e isso atrapalha ainda mais o processamento dessa perda. Com o tempo, porém, pode ser benéfico fazer uma retrospectiva da relação com o animal e incluir nesses momentos de intensa dor, a lembrança de quantas coisas ele trouxe para sua vida, o que passaram juntos, o que aprendeu com ele.
Assim, algumas pessoas conseguem equilibrar um pouco melhor, a avaliação do que perdeu com a morte do pet e o que ele deixou. Quando a gente reconhece que muito do que o animal nos deixou segue conosco, apesar de sua ausência física (que pode doer muito!), abrimos uma nova dimensão para nosso processo de luto. Alguns tutores se sentem mais próximos do pet, quando fazem isso. É preciso ter paciência, contudo. Pode levar tempo, conseguir integrar os ganhos no processo de luto. Está tudo certo!